Aqui na Art3 valorizamos imensamente o trabalho desempenhado pelo arte finalista. No mundo do Design, ele é o responsável pela entrega do arquivo final que será produzido por nós, por isso reconhecemos sua importância no resultado de qualquer projeto criado.
Contudo, se você não dispõe de um profissional como esse, que faria a revisão dos seus arquivos antes de serem enviados para uma gráfica on-line, fique tranquilo!
Listamos a seguir algumas noções básicas trazidas pela página Apenas um Chico, no Medium, que devem te ajudar na finalização da sua arte, tornando seu trabalho (e o nosso!) muito mais tranquilo!
Dica 1 – Diferenciando RGB e CMYK
RGB é a abreviatura de um sistema de cores aditivas em que o Vermelho (Red), o Verde (Green) e o Azul (Blue) são combinados de várias formas, de modo a reproduzir um largo espectro cromático. O propósito principal do sistema RGB é a reprodução de cores em dispositivos eletrônicos, como monitores de TV e computador, retroprojetores, scanners e câmeras digitais, assim como na fotografia tradicional.
CMYK – ou Ciano, Magenta, Yellow (Amarelo) e BlacK (preto) – é o padrão usado para impressão. Como o CMYK que se usa na indústria gráfica é baseado na mistura de tintas sobre o papel e o CMYK usado nos sistemas de computador não passa de uma variação do RGB, nem todas as cores vistas no monitor podem ser conseguidas na impressão, uma vez que o número de possibilidades de cores CMYK (gráfico) é significativamente menor que o RGB.
Falando no assunto, fizemos um post exclusivo sobre isso, no qual tiramos várias dúvidas a respeito dos sistemas de cores mais usados. Dá só uma olhada!
Dica 2 – Converta seus arquivos para PDF/X-1a
A sigla “PDF” significa Portable Document Format, ou, em português, formato de documento portátil. PDF/X-1a é projetado para tornar arquivos pesados em mais leves, fazendo com que a entrega seja mais rápida e segura. Isso requer que a cor de todos os objetos sejam impressos em CMYK ou local.
Para arquivos que serão impressos, fechá-los em PDF/X-1a é a melhor opção, garantindo que o arquivo fique livre de erros, poupando tempo e dinheiro. Você pode criar seus arquivos em programas como Adobe Creative Suite: llustrator, InDesign, Photoshop ou Corel Draw.
Dica 3 – Vai mandar o arquivo aberto? Envie o formato correto!
Fuja dos DOC, PPT, PPX, XLS ou qualquer extensão originada nos aplicativos do Office. Além de não permitir a manipulação da forma adequada, são arquivos pouco utilizados para realizar impressões profissionais.
Confira as extensões dos softwares gráficos mais utilizados.
Corel Draw ➡ CDR, EPS e PDF
Adobe Ilustrator ➡ AI, EPS e PDF
Adobe Photoshop ➡ PSD, PNG, JPEG PSB e TIFF
Adobe Indesign ➡ INDD e PDF
Dica 4 – Atenção com as fontes!
Um cuidado redobrado deve ser direcionado às fontes. Sempre incorpore as fontes no arquivo original, ação também conhecida como “transformar em curvas”, que evita problemas com a possibilidade de o arte-finalista ou a gráfica não possuírem aquele tipo irado que você achou no Dafont. Na dúvida, mande em curvas e também uma pasta com todas as fontes usadas no trabalho.
Nenhuma gráfica deve mexer na sua arte depois de finalizada para alterar fontes e espaçamentos, pois, durante o processo de construção do projeto gráfico, as fontes de texto funcionam como desenhos. Por isso, esses elementos precisam ser exatamente da forma que você os definiu.
Ao converter sua fonte para curvas, você garante que nada seja alterado.
Dica 5 – Quanto ao tamanho do arquivo…
Arquivos muito grandes, além de deixarem os programas mais lentos, exigem maior cuidado na configuração de saída. Porém, se você entender um pouco de resolução, isso é algo que pode ajudar – e muito – a manipulação desses arquivos.
DPI significa “Dots per inch” (no bom português, “ponto por polegada”), que é o número de pontos individuais que existem em uma polegada linear na superfície em que a imagem é apresentada. Diferente do que a maioria de nós pensa, menos é mais. Quanto MAIOR a arte realizada, MENOS pontos por polegada são necessários. Sendo assim, se ela for:
Menor que 1 m² ➡ Entre 200 e 300 dpi
Entre 1 m² e 10 m² ➡ Entre 100 e 200 dpi
Maior que 10 m² ➡Menos de 100 dpi
É importante salientar que, se a imagem estiver serrilhada, isso não serve de nada. Verifique a qualidade das imagens usadas e tome cuidado para que o arquivo não tenha mais de 300 MB de tamanho, pois é algo que dificulta muito o processo.